O funcionamento do ser humano é único e indivisível; qualquer que seja a alteração de um órgão repercutirá necessariamente em todo o organismo (Andrew Taylor Still).

As fáscias corporais unem os órgãos ao sistema musculo esquelético fazendo com que uma alteração funcional de uma víscera possa comprometer a posição de uma articulação. Por exemplo, uma disfunção osteopática de fígado pode formar uma cadeia fascial de tensão e gerar uma dor ciática.

O contrário também é verdadeiro, portanto uma alteração estrutural também pode comprometer o funcionamento de uma víscera. Por exemplo, um mau funcionamento intestinal pode estar sendo ocasionado por uma escoliose severa.

A Osteopatia atua melhorando a mobilidade e motilidade da víscera, melhorando a vascularização e normalizando o tônus neurovegetativo, responsável pelas funções fisiológicas e controle hormonal do sistema visceral.

Através da Osteopatia é possível detectar e tratar transtornos reversíveis dos órgãos, como:

  • aderências formadas como consequência de processos inflamatórios, infecciosos e pós-cirúrgicos.
  • ptose visceral influenciada por hipotonias musculares e posições viciosas estáticas do sistema osteo-articular.
  • espamos viscerais formados pela facilitação dos elementos nervosos.

O método avaliativo e terapêutico das vísceras foi desenvolvido pelo osteopata e fisioterapeuta francês Dr. Jean-Pierre Barral, considerado o pai da manipulação visceral por sua dedicação de mais de 30 anos de estudos clínicos e dissecativos. Ele percebeu que as manipulações da coluna alteravam o funcionamento dos órgãos e se propôs a estudar o caminho contrário: se as manipulações das vísceras alteravam os sinais clínicos da coluna.

A Osteopatia Visceral é indicada para

 Hérnia de hiato;
 Refluxo;
 Má digestão;
 Constipação intestinal:
 Síndrome do intestino irritável;
 Distúrbios hepáticos e biliares;
 Alergias;
 Alterações sanguíneas;
 Queda da imunidade;
 Ptoses viscerais;
 Incontinência urinária;
 Alteração no ciclo menstrual;
 Cólicas menstruais;
 Alterações vasculares (inclusives dos membros);
 Além dos sintomas estruturais como dores articulares, neuralgias e etc que podem ter como causa primária uma disfunção osteopática visceral mesmo que a própria víscera não apresente sintomas.

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